quinta-feira, 3 de abril de 2008

Você é de fato Livre ou Escravo?




O povo de Deus após ter experimentado todos os milagres em sua libertação do Egito, foi agraciado por Ele com comida que vinha do céu, em pleno deserto. No início, ficaram maravilhados. Depois, se acostumaram, viam como coisa natural cair alimento do céu. Mais tarde, ao serem incitados pelos incessantes resmungos dos outros povos que se uniram ao povo hebreu na saída do Egito, os filhos de Israel passaram a reclamar: "... Quem nos alimentará com carne? Que saudade do que tínhamos para comer no Egito; os peixes, os pepinos, melões, alhos-poró, cebolas e alho. Mas agora, nossa vida é monótona; nada temos para esperar, exceto o maná!" (Números 11:4-6).
Há tão pouco tempo haviam deixado para trás o sofrimento e a falência moral no Egito; a escravidão; haviam experimentado o mais significativo encontro Divino da história: a Outorga da dos dez mandamentos no Monte Sinai, pelo próprio Deus. Ouviram Deus falar e o Monte tremer. Haviam embarcado numa jornada distante das praias do Egito para o deserto. Ali, o povo aceitou o privilégio de viver segundo os preceitos de Deus.Infelizmente, após deixar o Monte Sinai, a nação de certa forma regressou à mentalidade com a qual havia se acostumado no Egito: mentalidade de escravos.

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Deus os tirara do Egito através das assombrosas pragas. Dividiu o Mar vermelho, afogando seus perseguidores. Abrigou-os durante a jornada no deserto estéril. Concedeu-lhes Sua sagrada Palavra. O maná era um alimento especial servido ao povo diretamente pelo Criador. Qual o motivo para reclamação? Por que esta preocupação com comida?
Em vez de privilégio, como povo escolhido, consideravam os mandamentos de Deus como um fardo. Tinham reminiscências sobre os nostálgicos dias no Egito.
Aqueles que reclamavam eram presa de sua mentalidade de escravos, vendo com desdém as obrigações e responsabilidades que tinham como povo livre. Eles pareciam preferir a escravidão do que liberdade: "... Por que deixamos o Egito?" (Números 11:20).
Hoje em dia, somos realmente livres ou somos escravos? Agimos como se tivéssemos deixado o Egito espiritualmente, ou ainda ansiamos por aqueles “melões, alhos-poró e cebolas”? Essas coisas ilustram nossa vida de pecados, hábitos maléficos, coisas que destroem nossa alma, que trazem momentânea satisfação, mas eterna destruição).
O grande sábio Salomão disse que o pecado no início dá prazer aos olhos mas seu fim morderá como cobra e levará à morte.
Com certeza, a sociedade moderna é enormemente seduzida pela sua máxima do "vale tudo", mas e quanto ao maná?. Podemos fazer de nossa vida aquilo que desejamos - podemos optar pelo corrupto e o efêmero (pepinos e melões do Egito), ou pelo elevado e o divino (o maná- alimento que vem de Deus). Disse Deus a Moisés: “Eis que eu farei chover pão dos céus”.
O pecado escraviza e mata. A maneira na qual conduzimos nossa vida, refletirá essa escolha.
Se alguém está doente, procurará o médico. Este diz ao paciente qual é o regime apropriado a seguir para que seja novamente saudável. Se um médico nos prescreve algo, nós o acatamos - mesmo que seja difícil tomar o remédio e seguir a dieta recomendada para melhorarmos. Da mesma forma, precisamos seguir fielmente a receita dada por Deus, há mais de 3.300 anos, e tomar os "mandamentos" dados no Sinai. Certamente, pode ser difícil, às vezes, deixar certos comportamentos que achamos agradáveis. Não optemos pela sociedade sem restrições “do Egito”. Não tenhamos relutância para moldar nossa conduta segundo o modelo que Deus exige.
Como estamos agora "deixando o Sinai" Por que simplesmente não escutamos a Deus, nosso "Doutor da Vida"? Afinal, Ele sabe o que é melhor para nós.
Que Deus nos ajude a escolher ser livre da escravidão do pecado e a comer do alimento que vem do céu. Disse Jesus: “Porque o pão de Deus é aquele que vem do céu e dá vida ao mundo...Eu sou o pão que desceu dos céus.. Aquele que comer desse pão, viverá eternamente”. (João 6:33, 41,50).
Sejamos livres em Cristo!

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